Análise a Génesis 1 - Observações espaciais e criação da terra

11-04-2019 16:31
                                   
No princípio criou Deus o céu e a terra.
E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
E disse Deus: Haja luz; e houve luz.
E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.
E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro.
E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas.
E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão; e assim foi.
E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o dia segundo.
E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca; e assim foi.
E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares; e viu Deus que era bom.


Gênesis 1:1-10
 

Introdução

Muitos afirmam que a ciência desmente o relato bíblico da criação. Mas a verdadeira contradição não está entre a ciência e a Bíblia, e sim na obscuridade científica do ser humano.
Vemos que para a ciência secular evolucionista quase diariamente surgem novas teorias da formação do universo e seus constituintes, isso porque de descoberta em descoberta tudo tem que ser alterado em suas teses para tentar acomodar as suas crenças. A verdade é que a “teoria da evolução galáctica” tal como é proposta pelo modelo secular tem tantas contradições e falhas que só mesmo quem se quiser enganar ou for um perfeito ignorante na matéria pode acreditar na mesma, já abordamos o assunto em (1).
O que efetivamente vemos é que dia após dia os secularistas alteram suas teorias para acomodar as novas descobertas e tudo porque querem responder às perguntas sobre a criação evitando a óbvia existência de um Criador. Mas para nós cristãos as respostas encontram-se na Bíblia e são imutáveis, e ainda que a Bíblia não se proponha ser um livro científico, à medida que as descobertas avançam mais os relatos bíblicos se comprovam verdadeiros.
 

 

Génesis 1 – O começo

 
Mas realmente admitimos que para quem foi formatado no evolucionismo secular do sistema de ensino, a narrativa de Génesis sobre a formação da terra pode não ser fácil de entender. Mas felizmente que Deus nos deixou pistas no Universo, pistas que hoje graças às mais recentes descobertas nos dão uma clara ideia dos estágios iniciais de nosso planeta e como ele se formou.
 
 

Júpiter, Neptuno e a Lua Titã (satélite de Saturno) encontram-se em condições similares à Terra nos seus 3 primeiros dias da Criação.


Encontramos inicialmente no relato do Génesis, um corpo planetário sem forma e vazio; a seguir um Planeta com um núcleo rochoso envolto por um oceano; mais adiante um Planeta com a Terra exposta, mas com oceanos e rios limitados; e por fim o Planeta habitado, por plantas, e posteriormente por animais e humanos.

Considerando estas fases que ocorreram até o nosso Planeta se tornar habitável, notamos que existem outros planetas em nosso Sistema Solar que são modelos estruturais da Terra quando ainda estava sendo criada em seu modelo final.
 
 
Júpiter - A Terra no 2º dia da Criação
 
O relato bíblico afirma que apesar de vazio (sem vida) havia um abismo, ou profundezas de um extenso oceano, e que o próprio Criador passeava sobre a face das águas. Quando Deus separa as águas, nos oferece um quadro do Planeta no dia anterior – com um núcleo rochoso, recoberto por uma atmosfera caótica de líquidos.
Esse é um quadro exato do planeta Júpiter - com um núcleo rochoso, recoberto por uma atmosfera caótica de gases.
O que ocorreu no 2o dia da Criação foi uma organização da estrutura que existia como atmosfera primordial no Planeta. A primeira coisa que Deus regulou no Planeta foi a Gravidade.E disse Deus: Haja uma expansão (em algumas traduções firmamento, mas dado o contexto a palavra expansão faz mais sentido) * no meio das águas, e haja separação entre águas e águas”. Génesis 1:7.

Regulando essa força, a estrutura gasosa e líquida que dava uma característica disforme, pôde ser organizada e fazer-se então a “separação de águas e águas”. Com a Gravidade puxando o elemento líquido para a superfície e gravitando os gasosos, pôde-se divisar o que algumas traduções chamam de ´Firmamento´ dos céus.

Nossa atmosfera que antes possuía água “por baixo do firmamento ... e por cima do firmamento”, se estruturou em camadas divisadas pela força gravitacional. Hoje sabemos que nossa Atmosfera possui 5 camadas: troposfera (15km), estratosfera (15 a 50 km), mesosfera (50 a 80 km), termosfera (80 a 500 km) e exosfera (acima de 500 km). Por toda essa extensão até à mesosfera a água pode ser encontrada na forma de nuvens ou de vapor de água. Mas átomos de hélio (9,5%), oxigénio (87,5%) e nitrogénio (3%), compõem a Exosfera que é a parte exterior de nossa atmosfera, ao espaço.

Foi realmente devido a uma expansão da atmosfera primordial que Deus deu origem a estas diferentes camadas e provavelmente, em seguida estabeleceu a Pressão Atmosférica; ela é o peso das moléculas de gases (O2, N2, CO2, H2O em vapor etc). A Pressão Atmosférica é responsável pela manutenção do sistema hídrico no planeta. A água ferve a 100 graus Celsius, e isso se dá a uma PA de 1 ATM. Essa lei garante que a radiação solar sobre a superfície dos mares e rios garanta uma evaporação equilibrada a fim de que haja chuva e orvalho sobre a Terra (Ainda que admitamos que antes do diluvio a nossa atmosfera pudesse ser diferente, o esquema básico aqui proposto é totalmente enquadrável no mesmo).

A temperatura do Planeta também é mantida em equilíbrio com a atmosfera de gases; essa camada de moléculas distribuída gradativamente sobre a esfera do planeta, garante que a irradiação dos raios solares incida sobre as moléculas de H2O e distribua uniformemente o calor dos raios solares.

A incidência de radiação UV, IV (Infra Vermelho) e outras radiações sobre o planeta, são 'filtradas' pela atmosfera através de gases como o Ozono, que garantem que as moléculas destes e outros gases absorvam o impacto dessas radiações. Esses e outros mecanismos atmosféricos foram estabelecidos no 2º dia da criação do planeta.

 
Neptuno - A Terra no 3º dia da Criação
 
Neptuno, estruturalmente descrito, possui um núcleo rochoso de aproximadamente 16 mil km de diâmetro (um pouco maior que o da terra), recoberto por um grosso oceano de gelo. Por cima dessa superfície sólida há uma atmosfera à base de Hidrogénio, Hélio, Metano e Amónia.
O que confere essa camada de gelo espessa ao planeta é a distância do sol - 4,95 Bilhões de km, recebendo pouca energia e calor. Agora imagine Neptuno a uma distância ideal do Sol, para liquefazer seu oceano congelado, e teríamos um quadro da terra no 2º dia da Criação. Obviamente por ter uma atmosfera de composição diferente à da Terra, e um oceano que não se compõe de água, a dinâmica do Planeta não seria idêntica.
Neptuno com seu núcleo rochoso e seu oceano (embora congelado) e sua atmosfera com ventos e nuvens, nos dão uma comprovação científica satisfatória.
Nenhum Planeta ou Corpo Celeste possui rios e oceanos liquefeitos; uns por não possuírem atmosfera e o vácuo não permitir a permanência de qualquer outro elemento líquido no mesmo; a maioria dos outros, por estarem distantes do Sol, e assim qualquer elemento líquido se apresentar congelado.
Encontramos
então modelos estruturais semelhantes ao da Terra no 3º dia, embora em condições particulares a cada Planeta.

 
Titã - 3º dia da Criação - após a separação das águas
Titã uma das Luas de Saturno, é a sensação dos Cientistas na busca por vida extraterrestre, devido ao seu modelo estrutural parecido com a Terra. Possui uma densa atmosfera, envolta com nuvens espessas, oceanos e mares de Metano líquido e até lagos entrecortados de montanhas.

Um pouco maior que a nossa Lua, Titã se fosse composta de água seria similar à Terra no início do 3º dia da Criação; atmosfera com nuvens, sistemas irrigatórios, e grandes sistemas formados de líquidos.
Titã é muito similar à Terra no 3º dia da Criação, ao ponto de ter nuvens e evaporação de líquidos.
Apesar da distância de Titã em relação ao sol não permitir liquefação de qualquer elemento, ela possui atividade vulcânica muito intensa, e sua atmosfera é aquecida o suficiente para garantir essa fluidez do metano.

A estrutura de Titã nos dá evidência que o relato do Génesis ao 3º dia, é viável até em nossos dias, pois essa lua permanece no mesmo modelo estrutural nesta fase em que se encontra.

 
Conclusão

 
Há modelos estruturais no Sistema Solar que confirmam o relato oferecido da criação do planeta Terra. O relato é viável e plenamente plausível, porque planetas e satélites se encontram nas mesmas condições que o planeta Terra passou em suas fases da criação tal como são relatadas em Génesis.
 
 

Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes;

1 Coríntios 1:27

 


Referências:

(1) Evidências e paradoxos que destroem os milhões de anos propostos pelos evolucionistas - Parte 2 - O Universo (act.)
 https://www.nunes3373.com/news/evidencias-e-paradoxos-que-destroem-os-milhoes-de-anos-propostos-pelos-evolucionistas-parte-2-o-universo/

 

Fonte:

ciencianabiblia.blogspot.com/2013/01/genesis-1-o-relato-da-criacao.html