Jesus VS Religiões - As diferenças irreconciliáveis - ISLAMISMO (act.)

09-01-2015 11:39
                     

(No final nota sobre caso Charlie Hebdo)

 

Introdução

Como já vimos, o islamismo ou Islão é também uma das religiões abraâmicas juntamente com o judaísmo e o cristianismo e também por isso tem alguns pontos de contacto com as outras duas.
Os povos árabes
Tanto árabes como judeus se dizem descendentes de Abraão:
"Sendo Sara estéril e pretendendo dar um filho a seu marido, ofereceu sua serva egípcia Hagar para que gerasse o primeiro filho a Abraão. Hagar então gerou a Ismael, considerado pelos muçulmanos como o ancestral dos povos árabes."
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Abra%c3%a3o
Então o povo árabe é originalmente descendente de Ismael, filho primogénito de Abraão, mas na verdade não de sua legitima esposa e de acordo com a Bíblia foi gerado à revelia das ordens divinas. Segundo a Bíblia, o filho legítimo e o da promessa de Deus é Isaac, o filho primogénito de Abraão com sua legítima mulher e que deu origem ao povo judeu.
E logo por aqui se iniciou uma disputa (que existe ainda aos dias de hoje) entre quem seriam os legítimos herdeiros da terra prometida (Israel e Palestina); se os judeus (descendentes de Isaac), ou os ismaelitas (descendentes de Ismael).
Mas na verdade o Islão como religião não se iniciou aqui…

O Islamismo (1)

O Islamismo é um sistema religioso fundado no início do século VII por um homem chamado Maomé. Antes que o islão fosse criado os povos árabes eram politeístas e estavam fortemente ligados a cultos pagãos e à idolatria.
De acordo com as tradições islâmicas, no sétimo século  D.C., Maomé clamou ter recebido uma visita do anjo Gabriel. Durante essas visitas do anjo, as quais continuaram por cerca de 23 anos, até a morte de Maomé, o anjo aparentemente revelou a Maomé as palavras de Alá (a palavra árabe usada pelos muçulmanos para “Deus”). Essas revelações ditadas formam o que hoje conhecemos por Corão ou Alcorão, o livro sagrado do Islamismo. O corão tem muitos relatos semelhantes à Bíblia no que concerne à história das origens humanas, mas difere radicalmente nos escritos pós era cristã.
[No entanto segundo Alberto Rivera, ex-padre jesuíta, a origem do islão não foi bem dessa forma e existiu mesmo um complô da igreja católica (na sua politica de dividir para governar) para formar esta religião, este assunto no entanto foge do âmbito deste artigo pelo que aconselho ver as referências para mais informação (2).]
 

As diferenças irreconciliáveis

Tal como muitos outros profetas da Bíblia para o islamismo Jesus era também um profeta tal qual Maomé, mas não mais que isso, para o Islão Jesus não é o filho unigénito de Deus e o Messias. Muitos muçulmanos não acreditam que Jesus morreu na cruz, eles não entendem por que Alá permitiria que o Seu profeta Isa (a palavra islâmica para "Jesus") sofresse uma morte torturante. Contudo, a Bíblia mostra como a morte do Filho perfeito de Deus foi fundamental para pagar pelos pecados dos crentes (Isaías 53:5-6, João 3:16, 14:6, 1 Pedro 2:24).
O Islamismo acredita que o Corão seja a autoridade final e a última revelação de Alá. A Bíblia, no entanto, foi finalizada no primeiro século com o livro de Apocalipse.
Mas aproveito este artigo ainda para abordar mais uma diferença que considero relevante, é que apesar de o Islão se autodenominar (como todas o fazem) uma religião de paz, o comportamento de seus crentes parece demonstrar o contrário, vejamos porquê:
Ao contrário do cristianismo, o islamismo não tem o conceito de um relacionamento pessoal com Deus, e a ênfase que Jesus dava ao amor é completamente estranha ao islão. O amor não entra na equação, pois a religião muçulmana está fundamentada no senso de dever e no desejo de receber a recompensa. Enquanto a Bíblia ensina "Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem" (Mateus 5.44), os muçulmanos são ensinados a odiar os inimigos de Alá (como faz o próprio Alá), e o Corão promete o paraíso a todos os que morrerem lutando pelo islão.
Maomé (a maior referência do islão) incumbiu todo muçulmano de empreender a guerra santa, mais conhecida por jihad e a guerra armada era uma actividade perfeitamente normal para Maomé (3). Jesus, por sua vez, não ordenou as cruzadas assassinas ou fosse qual fosse a actividade de evangelização recorrendo à violência. Maomé era apologista da conversão recorrendo se necessário à batalha, porém, a única vida que Jesus Cristo entregou voluntariamente foi a sua própria, seu caráter demonstra compaixão contínua e incontestável. Maomé, por outro lado, era imprevisível e hostil aos que se recusavam a segui-lo.
Lutar até a morte
O Corão ensina seus seguidores a lutar até que o islamismo domine o mundo, vejamos algumas elucidativas passagem do corão:
"Que combatam pela causa de Deus (Alá) os que trocam esta vida terrena pela vida futura! Pois quem combater pela causa de Deus, quer sucumba quer vença, conceder-lhe-emos grandes recompensas" (sura 4.74).
"Mas quando os meses sagrados tiverem transcorrido, matai os idólatras onde quer que os encontreis, e capturai-os e cercai-os e usai de emboscadas contra eles" (sura 9.5)
"Quando, no campo da batalha, enfrentardes os que descrêem, golpeai-os no pescoço. Depois, quando os tiverdes prostrado, apertai os grilhões. Depois, outorgai-lhes a liberdade ou exigi deles um resgate, até que a guerra descarregue seus fardos. Se Deus (Alá) quisesse, Ele mesmo os teria derrotado. Mas Ele assim determinou para vos provar uns pelos outros. E não deixará perder-se o mérito dos que morrem por sua causa" (sura 47.4)
"Matai-os onde quer se os encontreis e expulsai-os de onde vos expulsaram, porque a perseguição é mais grave do que o homicídio. Não os combatais nas cercanias da Mesquita Sagrada, a menos que vos ataquem. Mas, se ali vos combaterem, matai-os. Tal será o castigo dos incrédulos." (Alcorão, Sura 2,191)
 
E por muito que algumas correntes islâmicas tentem desmistificar estas passagens, para mim elas não dão origem a segundas interpretações.
Mas para o cristão crente na Bíblia os ensinamentos de Jesus implicam uma total ausência de violência respeitando o livre arbítrio de cada um. Concorde ou não com suas opiniões, ninguém é obrigado ou coagido a nada, o cristão avisa de quais as consequências do pecado, mas deve respeitar qualquer opção e jamais deverá pensar em fazer justiça pelas próprias mãos.
O cristão não nega que este mundo está envolvido numa brutal guerra, mas esta guerra é espiritual e não física e a arma a utilizar pelo homem jamais deve ser a violência contra o seu próximo.
“Pois a nossa luta não é contra pessoas, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais.” (Efésios 6:12)
A violência é contagiosa. A Bíblia diz também em Provérbios 16:29:
“O homem violento alicia o seu vizinho, e guia-o por um caminho que não é bom.”
E em Provérbios 3:31:
“Não tenhas inveja do homem violento, nem escolhas nenhum de seus caminhos.”
Aqueles que são violentos sofrerão violência. A Bíblia diz em Mateus 26:52:
“Então Jesus lhe disse: Mete a tua espada no seu lugar; porque todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão.”

E muitos poderão questionar então porquê que na Bíblia existem tantos relatos violentos?

A justiça divina implica, conforme pode ser lido no versículo anteriormente citado, que os maus,violentos e réprobos provem de sua própria violência, mas independentemente disso não cabe ao homem fazer justiça violenta, é Deus quem faz justiça, não o homem! E se no velho testamento algumas ordens de anátema foram dadas aos profetas, a partir da vinda de Jesus não é reconhecido a mais nenhum humano o dom de receber ordens diretas de Deus que impliquem o uso de violência contra outros humanos, sobre este assunto recomendo (4).

É a Deus que compete executar a justiça, não ao homem, o cristão deve renegar totalmente a violência, a sua arma é a palavra de Deus e nada mais, deve pregar a palavra de Jesus e afirmar que o pecado conduz à morte, mas não deve obrigar ninguém a aceitar nada que não queira.

E se existiram supostos cristãos, nomeadamente vinculados à igreja católica (cruzadas, inquisição, etc), que ao longo de séculos recorreram à violência para evangelizar, com certeza não foi a mando de Deus ou da palavra de Jesus pois de acordo com o Novo Testamento a evangelização não justifica a violência. Antes pelo contrário, todos os verdadeiros apóstolos de cristo colocaram a sua vida em risco para evangelizar, sempre contra os poderes militares e políticos de suas épocas mas jamais utilizaram a violência, foram sim vítimas dela.
É que fazer guerras em nome de Deus e dizer-se cristão não faz dessas pessoas cristãs e logo quem recorreu a tais mecanismos para impor sua doutrina com certeza não era verdadeiramente cristão!
 

O islão e a religião ecuménica da Nova Ordem Mundial

E muitos poderão perguntar como será possível enquadrar o islão na futura religião da Nova Era? Mas na verdade não será assim tão difícil após uma guerra mundial que inicialmente será causada pelos illuminati.
E como já referimos Jesus é um profeta do Islão e segundo o corão até terá uma importante função na luta final contra o demónio no fim dos tempos, sendo assim, um seu suposto descendente (denominado por mahdi por algumas correntes muçulmanas) não será assim tão difícil de aceitar (5)
 

Conclusão

Como vimos existem várias diferenças entre o islão e o cristianismo apesar de ambas serem Abraâmicas e o islão até considerar Jesus um importante profeta de Deus que no fim dos tempos terá um importante papel.
Mas quanto a mim existe uma grande e irreconciliável diferença, que é a da justificação do recurso à violência como forma de evangelização.
Eu pergunto: Com passagens incentivando a violência humana, será que o Corão algum dia pode ser conciliado com os ensinamentos de Jesus? Deixo à sua consideração.
Na próxima parte veremos as diferenças irreconciliáveis entre o cristianismo e o hinduísmo.
Continua…
 

Nota sobre o assunto Charlie Hebdo

 
Aproveitando o caso do atentado terrorista ao jornal Charlie Hebdo, eu gostaria aqui publicamente de condenar qualquer ato de violência ou terrorismo em nome da religião, seja ela qual for conforme expus neste artigo, mas infelizmente a mídia illuminati fez deste caso um caso de suposta falta de liberdade de expressão, mas na verdade não é isso que está verdadeiramente em causa.
O que deveria estar em causa era o terrorismo e o assassinato, mas está-se a esquecer que ofender a crença religiosa de alguém é crime e atenta contra o direito individual, sendo isso também autêntico terrorismo psicológico.
Esse jornal era um fomentador de ódio e nada mais do que isso, condenemos o terrorismo, mas não apoiemos a ofensa e a promoção do ódio. Caricaturas do calibre das do jornal Charlie Hebdo a qualquer individuo poderiam, no mínimo, dar direito a processo judicial e com toda a legitimidade do ofendido.
Se queremos paz, defendamos a paz e respeitemos a fé e a crença das pessoas, concordemos ou não com elas. Eu discordo do islão e acima disse porquê, mas não vou ofender a crença de ninguém. Debate é uma coisa, ofensa gratuita é outra completamente diferente e não contem comigo para apoiar quem o faz! Lamento as mortes, mas não apoio esse jornal!
As elites satânicas promovem e financiam o ódio e o terrorismo, eles governam fomentando ódios e sem dúvida este caso onde ninguém tem razão caiu como uma luva para as intenções de quem tenta trazer um novo grande conflito ao mundo e podem ter a certeza que as coisas não vão ficar por aqui…
 

Referências:

(1) Cristianismo X Islamismo
https://www.cacp.org.br/cristianismo-x-islamismo/
Diferenças Irreconciliáveis Entre o Islamismo e o Cristianismo
https://www.beth-shalom.tv.br/artigos/irreconciliaveis.html
 
 
(2) Como o Vaticano criou o Islã
https://portrasmidiamundial.blogspot.pt/2014/02/como-o-vaticano-criou-o-isla.html
 
 
(3) A Guerra Santa
https://educaterra.terra.com.br/educacao/ala2.htm
 
 
(4) Porque acredito na Bíblia (Parte 3) – A Justiça Divina
  https://www.nunes3373.com/news/porque-acredito-na-biblia-%28parte-3%29-%E2%80%93-a-justi%C3%A7a-divina/?utm_source=copy&utm_medium=paste&utm_campaign=copypaste&utm_content=http%3A%2F%2Fwww.nunes3373.com%2Fnews%2Fporque-acredito-na-biblia-%2528parte-3%2529-%25e2%2580%2593-a-justi%25c3%25a7a-divina%2F
 
 
(5)Sudário de Turim – A VERDADE… e a MENTIRA! (Anticristo-O “clone híbrido” de Jesus?)
www.nunes3373.com/news/sudario-de-turim-a-verdade-e-a-mentira-anticristo-o-clone-hibrido-de-jesus-/